O q é Horrorcore?
O que é horrorcore?
Uma batalha recente tem sido a questão “O que exatamente é a música horrorcore?”, enquanto pessoas opinam na questão, a definição é simplesmente se você olhar a composição da palavra:
Horror + core: Horrorcore
O dicionário define horror como:
Horror
1. Um sentimento intenso, dolorido de repugnância ou medo.
2. Desgosto intenso, aborrecimento.
3. Causa de horror.
4. Informal: Alguma coisa desagradável, feia. Isso é horror.
Em resumo, horror define-se nas emoções básicas humanas, como medo, terror e pavor. Como assistir a um filme de horror que é assustador e faz o cabelo da nuca se arrepiar ou envia arrepios pela sua espinha. É o mesmo princípio na música – o assunto parece ser mórbido, amedrontador, e parecido com o que é visto nos filmes de horror.
Core:
1. a parte central fibrosa ou dura de certas frutas, como na maçã ou pêra, contendo as sementes;
2. a parte central ou mais dura: a parte dura elástica da bola de baseball.
Tome ênfase nas definição 2.. Ela basicamente afirma que é o centro ou o foco de algo. Nesse caso, significa que “horror” é o foco da música. Veja como elas ficam fáceis juntas? Agora vem a parte mais importante:
Quem realmente criou a palavra “horrorcore” não é exatamente conhecido, entretanto o criador do termo é sempre dado a Flatlinerz. Porém, artistas vem fazendo rap-horror desde metade dos anos 80, com artistas como Ganxsta Nip, Insane Poetry e Esham – antes mesmo da palavra horrorcore ser mencionada.
A palavra “horrorcore” ficou famosa tanto pela Flatlinerz quanto pela Gravediggaz nos anos 90 quando eles apareceram com seus álbuns de estréia “USA (Sob a autoridade de Satan) e “6 Feet Deep”, respectivamente. Quem seria o maior grupo apareceu num concurso de “popularidade” entre Wu-Tang Clan e Russel Simmons. Os Flatlinerz estavam bancando no fato que o sobrinho de Russel Simmon (na época presidente do Def Jam Records) era o “cara” para os Flatlinerz contra RZA do Wu-Tang Clan, que era o “cara” dos Gravediggaz. A popularidade do Wu-Tang Clan naquele tempo era inegável, então naturalmente os Gravediggaz estavam no topo para os fãs do Wu-Tang. Os Gravediggaz estavam na MTV e nas revistas de hip-hop. Naquele tempo, o horrorcore era pensado para ser “a próxima onda” considerando-se que a popularidade do rap gangsta estava se deteriorando rapidamente e a indústria estava procurando alguma coisa nova para atrair o interesse dos fãs de hip-hop.
No final, todo o movimento horrorcore não foi amplamente aceito pelo público. O Gravediggaz alcançou fama nominal, lançando 2 álbuns com RZA (1 álbum sem), e eventualmente saiu do mapa. O Flatlinerz lançou somente seu álbum de lançamento antes que Def Jam se retirasse por falta de vendas.
O período principal em que o horrorcore ganhou maior atenção e o porquê as pessoas se tornaram familiares com o rap-horror é hoje. Onde hoje a MTV já menciona um artista como sendo horrorcore nos seus segmentos de notícias. Ênfase na palavra MAIOR. O mundo horrorcore não se centra em torno da área de Detroit com Esham & ICP. Esham nunca conseguiu ficar famoso fora do meio-oeste e ICP até agora não conseguiu muita popularidade entre a massa.
Horrorcore é também um derivado da palavra “hardcore” que é um adjetivo e não um substantivo.
Hoje em dia, horrorcore não é definido como música rap. A Internet está cheia de muitos websites que referem a horrorcore como gótica ou dark metal. Não está de todo errado, porque a música metal horror entra na definição de horrorcore. A disputa da horrocore ser rap ou metal está simplesmente nos olhos dos fãs. Esse é o porque muitas pessoas referem-se a ele como “horror rap” ou “horror metal” por ser um específico tipo de música que verdadeiramente é. Só para reiterar, horrorcore pode ser apenas sobre nada, não tem que ser rap. Horrorcore é também levado a ser um derivativo da palavra “hardcore”, que é um adjetivo, não um substantivo. É simplesmente uma forma de descrever qualquer forma de música. Sim, é originário do rap, mas já transitou em outros gêneros.
Acid Rap / Wicked Shit / Debate sobre Horrorcore
Esta é uma das piores disputas desde a “Pep*i” e o “Co*a”. Aqui está um aviso para todos os fãs e artistas: “wicked shit” e “horrorcore” são a mesma coisa. Não há diferença razoável entre as duas e o assunto que elas lidam. A diferença está na nomeação da preferência do artista. O rapper que é “wicked shit” utiliza demônios, assassinatos, religião, serial killers, etc em suas canções. A única razão que eu vejo para que artistas detestem ser chamados “horrorcore” é uma coisa de ego. Eles simplesmente não querem ser associados com outros artistas do ramo, então eles se nomeiam “wicked shit”. Muitos não gostam da palavra horrorcore porque eles sentem que irá automaticamente dar a eles o curso de morte e suas carreiras não darão em nada. Mesmo assim suas carreiras não estão indo a lugar algum. O que um artista pensa de sua música e o que o público vê são duas coisas bem diferentes. Crazytown é um perfeito exemplo. Eles queriam ser uma banda de rock/punk, mas devido a música Butterfly eles ficaram nomeados como música pop.
O rap ácido é diferente. As únicas diferenças reconhecíveis é que 100% dos rappers ácidos são fãs do Esham porque Esham criou a palavra. Usando a música de Esham como linha básica comparando aos artistas horrorcore como Gravediggaz. O rap ácido é menos extremo e não contém o extremo choque de valor. Ainda lida com material de “horror” mas não é tão hardcore e geralmente aborda mais o estilo de rap normal com influências pesadas na religião.
Esham/Natas inventaram a palavra e Esham mesmo criou um número de definições mas nunca pareceu agarrar-se a uma. Uma definição é de que ele é como um camaleão e suas músicas são como ácido. Outra definição é de que ouvir a suas músicas é como tomar uma pitada de ácido e ser transportado a outra galáxia.Seu único objetivo sob o nome rap ácido foi distinguir seu estilo do rap como único e não ser associado aos outros rappers horrorcore. A maneira como Esham é citado é de que a maioria das notícias publicadas sobre ele, e continuarão a citá-lo, é como horrorcore. É como sua música se parece e como as pessoas estão acostumadas a chamá-lo (fora de Detroit).
A música do diabo
Para limpar o ar em toda essa questão satânica: muitas pessoas tem uma concepção errada que a música horrorcore é nada mais que o diabo fazendo umas batidas no inferno, produzindo os cd’s no purgatório, e distribuindo-os para as massas através da Internet. Isso não é verdade.
Horrorcore não é nada mais que um filme de terror sem o aspecto visual. Quando alguém assiste ao Exorcista eles estão menos propensos a nominar o filme como satânico, enquanto a mesma pessoa rapidamente nominará Tech N9ne, KGP or Bedlam como satânica. Por que? O mundo talvez nunca saberá. Horrorcore é ficção, não fato.
Em resumo, tome a música horrorcore pelo que ela realmente é – entretenimento. Se você ouvir horrocore achando que encontrará “a palavra das ruas”, você não a achará. Como eu disse muitas vezes, ouvir a horror é como assistir filmes de horror. Você deve gostar de escutá-la pelo seu valor de entretenimento.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Esham e ICP não são populares fora de Detroit ??? os Juggalos estão em todo lugar. Galera aqui mesmo do Brasil se encontram, outros viajam para o Gathering The Juggalos. A Disney tentou parceria com ICP más os caras querem mesmo é reinar no Underground. A mídia precisa de sensacionalismo pra viver, qual maior sensacionalismo que o mundo Juggalo ??? Estamos bem como estamos.
Essa perspectiva é de uma visão do underground para o mainstream, não do underground para o underground...
Insane Clown Posse é uma merda, qualquer crítico sensato, que se preze sabe bem disso.
Desde quando a "crítica" é algo a se levar em consideração?
Este aí em cima parece ser bem inteligente. "Desde quando a crítica é algo a se levar em consideração?". Desde sempre.
Quando você procura sobre um álbum, você lê as críticas e vê se vale a pena gastar seu tempo escutando o álbum ou não.
A crítica serve para detalhar e avaliar minuciosamente a qualidade de um álbum.
Mas foda-se, você ignorando ou não, ICP sempre será ruim - como boa parte do horrorcore.
Postar um comentário